A falta que faz o silêncio
De quando estamos num momento de vida que pede a ausência de sons
Mas e o que fazer quando o corpo grita pedindo silêncio? Os ouvidos doem, a cabeça arde? O que VOCÊ faz quando sente essas condições tão inflamantes?
Entendo que a Vida é feita de pedacinhos, e que esses pedacinhos podem ou não ser doces, salgados, amargos, azedos, alegria, saudades, aflição, amor; sentados, de pé, deitados; olhando-para-o-céu, coração-batendo, peito-sobe-e-desce; orações a Deus e, se preferir, santos; sorriso de uma orelha a outra; lágrimas-que-bailam-no-rosto-entristecido-cheio-de-futuros-incertos; até mesmo os ponto-e-vírgulas em falas suspensas na hora do amor e da dor; de eu-não-aguento-mais a vida-querida-oferte-me-mais-essa-alegria-abundância; a música que faz nossas cabeças (ou arrebenta com elas); pedacinhos que, se juntados, não formam o todo, mas são parte do todo.
Acredita?
Eu, sim.
São ‘condições’ ora conflitantes ora amaciantes de nossos amantes mais fiéis seja da Literatura ou mesmo do ar que respiramos (e, por mais que pareça viagem o que estou falando, faz e deve fazer sentido em algum momento de SUA vida). Então aqui entra a ideia do silêncio.
FazFavôDePararDeFalarFazFavôDe…
A cabeça grita, não? Solicita/ordena que tudo pare, os barulhos, os motores, o falatório, e queremos (sim, queremos!, embora às vezes não reconheçamos) o silêncio total, ao menos dos sons produzidos por pessoas, enquanto desejamos (desejamos!, ainda que secretamente ou mesmo não reconhecido) os sons da natureza, dos pássaros, do vento batendo nas folhas de árvores — olha o ambiente que eu te trouxe, diga aí se não é maravilhoso?!
Mudando de assunto, convido-lhes a escutar TRÊS EPISÓDIOS do Podcast Narrativas Introspectivas quais participei.
Neste, eu falo sobre meu livro Eles estão dentro de mim, onde conto sobre minha produção literária assim como o processo de escrita dele (também em formato físico).
Episódio 1
Entre o horror e a autodescoberta
No Episódio 2, eu interpreto o personagem de Eles estão dentro de mim, uma interação muito divertida e inteligente numa abordagem surreal!
Neste TERCEIRO EPISÓDIO, eu falo um pouco sobre o processo de escrita, uma maneira mais pessoal e introspectiva.
Escute esses episódios e depois me diga se gostaram, o que acharam — SUAS OPINIÕES SÃO IMPORTANTES!
Mudando de assunto outra vez, estou com um formulário muito importante a ser preenchido, onde busco informações deseusdadosbancários sobre seu hábito de leitura, o que mais gosta de ler, inclusive falando de meu próximo livro a ser lançado (o nome ainda é suspense) sobre autismo.
VOCÊ me dá essa forcinha?
É IMPORTANTÍSSIMO preencher, porque assim VOCÊ me ajudará a entender também minha maneira de escrever. (desde já GRATO!)
ai como o Leon muda de assunto, sossega rapaz!
Mudando de assunto rsrsrsrsrs
Eu até tinha algo importante para falar, mas, como esqueci, (volto a) apertar na tecla: adquira o hábito da leitura para ontem! Não precisa ser o devorador de livros, apenas leia com frequência, já é um lindo início.
Se você já tem esse hábito saudável, por favor, continue a ter — os livros são capazes de nos levar a lugares fantásticos!
como neurodivergente (tdah com fortíssima hipersensibilidade sensorial), eu me identifico TANTO com o “FazFavorParaDeFalar” que chega a doer. O barulho dói, é difícil explicar pras pessoas como é a reação ~física~ que o ruído causa, a taquicardia, a instabilidade emocional, a RAIVA irracional… mas os sons da natureza, ah, os sons da natureza são um calmante (em regra, pois não há quem aguente uma cigarra piando no pé do ouvido por muito tempo kkk).