Faz uma cota e meia que não escrevo aqui, né?
Andei (e ainda estou a andar) sem assunto, MAS…
pensei
pensei
e que título eu posso dar? (Você vai saber, claro, porque, quando ler, já terá um; eu, ainda não, pois só terei ao final disto)
[me deixa tentar formular uma linha de raciocínio aqui]
então decidi ser a hora de falar sobre:
futebol (e eu sei que muitos não gostam, eu mesmo não gostava);
livros (sei também que há quem não gosta, mas eu me amarro);
literatura (aqui introduzo, também, poesia);
leitura (claro, o hábito é fundamental — se Você ainda não adquiriu, é tempo! — falo da leitura em si, independente do livro).
O grande fio condutor dessa tessitura aleatória e maluca será: nossas decisões.
Você já pensou (é grande a possibilidade de já ter pensado, sim) no quão interessante é analisar, de maneira até filosófica, ou, se preferir, matemática (prefiro a filosofia), a condição que nossos times preferidos de futebol está na tabela? Não falo só a questão dos pontos; falo de como um momento (se bom, tudo vai bem; se ruim, tudo entra num furacão) específico pode influenciar todos os departamentos: do profissional ao emocional. Muitas desculpas, pois sim? Ah, nossa situação não está boa na tabela, vamos tentar não ser rebaixados; ou Bem, estamos a todo vapor, e, seguindo dessa forma, temos chances reais de sermos campeões. Pensou? Esse é ponto: a condição atual do Time, determina a condição que ele se apresenta (se falo de futebol, nos jogos; se falo de jogador, cabeça).
Os livros têm o poder de nos colocar em outras regiões, outros ambientes, outros mundos, universos; conhecer pessoas, amá-las (e, em alguns momentos, detestá-las) — não é só disso que falo, porém. Os livros têm a incrível capacidade de ser nossos amigos mais adequados. Também não é só disso que falo. Vou, neste momento, em outra direção: a história do livro te agrada? Sim? Não? Se não, tudo bem, basta trocar o livro, trocar a história, mudar a sintonia de um gênero para outro.
A literatura nos dá o caminho de ouro: é nele que conseguimos entender o mundo real. A ficção nos ajuda nessa tarefa — ao menos a tornar a realidade menos fastidiosa. Admito uma lástima: eu deveria ter finalizado a leitura de um determinado livro, e estou há um ano na leitura (e recém na metade rsrsrsrs) — jájá falo sobre. A poesia nos pega pelas mãos e nos conduz a uma valsa carnal-espiritual. O que nos induz a melhorar nosso comportamento (sempre vai ter quem diz: é, piora, porque a pessoa pode imitar o bandido do livro, muito blábláblá para o meu gosto).
Ler é fundamental para que possamos compreender os assuntos. LER (e não pegar informação mastigada na internet e sair por aí falando asneiras sem embasamento). {agora sim, minha lástima:} um determinado livro, que estou pela metade, há um ano nele. 423 páginas, no total; delas, 239 lidas. Eu — e qualquer um que já chegou nesta parte — captei o que vai acontecer na sequência, mas não é isso; é sobre saber guardar consigo um tempo: tempo para ler, para comer, para viajar, para rir, dormir. Tempo para o próprio tempo maturar as coisas.
A trama da Vida nos coloca numa situação aparentemente acelerada: é tudo para ontem, tudo para ser entregue o mais rápido possível, como se fôssemos máquinas com carne e osso feito tatuagem bonitinha na pele. O fato é que a aceleração é acometida por nossos pensamentos. Não estou dizendo que é fácil desacelerar, pelo contrário! Falo que somos capazes (e aqui também digo para mim) de pousar nossos pensamentos na plataforma de levitação à nossa frente, e observá-los com a devida calma e paciência. A ideia de palavra por palavra cabe muito bem aqui. Um exemplo: vamos ao mercado. Você faz uma listinha de coisas para comprar (eu sempre me perco nelas, mas é coisa minha). Bem, você vai, no mínimo, colocar as principais coisas para comprar, pois sim? Ou, ainda, elencar, dos mais necessários aos menos, as mercadorias para se ter em casa. Requer calma, não é? Para depois não esquecer do café. Calma para resolver algum problema do dia — relacionado ou não ao trabalho, à atividade extracurricular, aos estudos. Calma para analisar se o que fizemos no dia foi o bastante para o dia.
Cuidado para não cairmos na cilada de acharmos que não foi o bastante. O que aconteceu no dia para que este “não foi o bastante” tenha sido considerado? Para qualquer resposta, apenas: nada. Se a página do teu dia foi escrita com menos palavras que a do dia anterior, não se julgue um fracasso. Viu, Leon? Não é porque você não escreveu hoje, que está a fracassar. rsrsrs É isso. É tomar a decisão de desacelerar nossos dias, contemplá-los de maneira multidimensional, cada qual em seu tempo. Quando acabar, e vermos que as tarefas (principais, ao menos) foram concluídas, então começaremos o outro dia, e, mais uma vez, como um grande exercício, pousar o novo dia diante de nós, analisarmos as atividades, conduzirmos os acertos e apertarmos os parafusos, concluiremos mais um dia, esse sim, devidamente produtivo, exatamente porque Você conseguiu; assim consecutivamente.
Como eu disse mais acima: nossas decisões.
duas linhas depois
É, estou até agora na descoberta de um título. Aliás, passei quase o dia inteiro a trabalhar essa ideia. Espero que Você tenha captado o que eu quis dizer; embora embaralhado, em minha cabeça está tudo bem definido: se o mínimo é o máximo do dia, então comemore.
Esse foi o meu máximo de hoje, sendo o mínimo. Dormirei tranquilo.
E aí, o que achou dessa matéria?
Por favor, diga-me nos comentários sua opinião, se ajudei em algo, ou mesmo nenhum nada contribuí; vou querer saber tudo.
Ei, outra coisa. Fiz um formulário google para conhecer melhor Você, seu gosto literário, e outras coisas também.
Você me ajuda?
https://forms.gle/jAM4UeMt3RdJk4rSA
https://forms.gle/jAM4UeMt3RdJk4rSA
Desde já, GRATO!
A imagem de capa é feita pela ia, através do site Leonardo.ai